sexta-feira, 29 de abril de 2011

ABUSO SEXUAL INFANTIL, O QUE FAZER?




Algumas mudanças de atitudes das crianças vítimas de abuso sexual
O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:

1.Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
2.Problemas com o sono ou pesadelos;
3.Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
4.Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
5.Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
6.Negar-se a ir à escola,
7.Rebeldia e Delinqüência;
8.Agressividade excessiva;
9.Comportamento suicida;
10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;
12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
13. Temor irracional diante do exame físico;
14. Mudanças súbitas de conduta.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.

Como alertar as crianças
1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
6.Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
7.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
8.Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
9.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
10.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
11.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
12.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
13.Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
14.Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
15.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
16.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
17.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.

Como tratar
Quando uma criança confia a um adulto que sofreu abuso sexual, o adulto pode sentir-se muito incomodado e não saber o que dizer ou fazer. Vejamos algumas sugestões (American Academy of Child and Adolescent Psychiatry):
1.Incentivar a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de juízo.
2.Demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando muito a sério o que esta dizendo. As crianças e adolescentes que encontram quem os escuta com atenção e compreensão, reagem melhor do que aquelas que não encontram esse tipo de apoio.
3.Assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido pois, se ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que sua família a castigue por divulgar o fato.
4.Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram a causa do ocorrido ou podem imaginar que isso é um castigo por alguma coisa má que tenham feito.
Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine.
Se o abusador é um familiar a situação é bastante difícil para a criança e para demais membros da família. Embora possam existir fortes conflitos e sentimentos sobre o abusador, a proteção da criança deve continuar sendo a prioridade. Abaixo, algumas condutas que devem ser pensadas nos casos de violência sexual contra criança.

Como denunciar
1. Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.
2.Consultar imediatamente um pediatra ou médico de família para atestar a veracidade da agressão (quando houver sido concretizada). O exame médico pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e indicar um tratamento adequado.
3.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
4. Ainda que a maior parte das acusações de abuso sejam verdadeiras, pode haver falsas acusações em casos de disputas sobre a custódia infantil ou em outras situações familiares complicadas.
5. Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado.
6.Quando a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual, é importante dar-lhe apoio e carinho; este é o primeiro passo para ajudar no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros adultos e na melhoria de sua auto-estima.
7.Normalmente, devido ao grande incômodo emocional que os pais experimentam quando ficam sabendo do abuso sexual em seus filhos, estes podem pensar, erroneamente, que a raiva é contra eles. Por isso, deve ficar muito claro que a raiva manifestada não é contra a criança abusada.

* Papai e mamãe fiquem sempre em alerta!
Fonte:http://www.virtualpsy.org/infantil/abuso.html

terça-feira, 26 de abril de 2011

AS LÁGRIMAS DE UMA MULHER




Dizem que as lágrimas de uma mulher, Deus conta!
Ouvindo isto, homem cruel, não te amedronta,
O fato de que poderá caír sobre ti a ira do Senhor
Se fizeres chorar tua mulher, mil lágrimas de dor?
Ela foi feita de tua costela, e não dos pés,
E assim não deves pisá-la, ao teu revés…
Não nasceu de tua cabeça, nem é superior,
Mas sim do lado, para ser igual; dê-lhe amor!
De tua costela, sob o teu braço, protegida,
Ao lado do teu coração, meiga e ungida…
Parte de ti, que te completa e faz inteiro,
Sem essa costela serias a nau sem timoneiro.
Vagarias sem rumo, sem ter onde ancorar…
Assim, somente ame, não faça tua mulher chorar…
*** MÍRIAN WARTTUSCH ***

terça-feira, 12 de abril de 2011

A inversão do signo do arco ìris





1. Noé e sua família são o modelo de unidade e submissão familiar para o propósito ou objetivo comum. Em Gn 06:08 e 09 o Senhor Deus enaltece o compromisso que Noé tinha com Ele e isto foi o motivo do livramento proporcionado à família de Noé, sua esposa submissa, seus filhos unidos no objetivo comum, as esposas de seus filhos obedientes a estes. Havia um comprometimento vertical com o líder familiar, mesmo sendo loucura e absurdo aos olhos daquela sociedade, podemos até imaginar, construir um barco naquela ocasião e com tamanha proporção para guardar animais... Poderia até compreendê-los se não obedecesse ao velho patriarca! Entretanto proporcionalmente á obediência veio o livramento, pois havia coesão familiar e estavam aliançados, mesmo não sendo justos e integros aos olhos de Deus. Após o dilúvio Deus abençoou não somente Noé, mas toda sua família, cf. Gn 09:01,08 e 09 e como sinal desta benção familiar e livramento o Senhor faz um pacto com esta família e seus descendentes até a nossa geração, colocando nas nuvens um arco. Nos versos seguinte Deus fala da memória representada apartir desse “arco”, lembrança de uma aliança com um pai de família, com seus descendentes, até a nossa geração, e Ele mesmo afirma que traz à memória todas as vezes que aparecer esse sinal nas nuvens, mesmo nos nossos dias, portanto é um símbolo de uma aliança entre Deus e os homens. No mundo contemporâneo, com essa sociedade degenerada esse lindo arco agora é uma abominação ao Senhor com seu significado cada vez mais inverso aos propósitos de Deus (Rm 01:24 e 25) Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pr. João Batista

domingo, 10 de abril de 2011

CARTA A UM PAI QUE SAIU DE CASA

A carta abaixo, resumida pela redação, foi escrita por uma garota de dezesseis anos para seu pai, que há poucas semanas havia abandonado a família para viver com outra mulher. Querido pai! Já é tarde, e eu estou aqui, sentada na minha cama, tentando escrever esta carta. Quantas vezes procurei falar-lhe nas últimas semanas, mas não consegui ficar a sós com você! Ainda não posso acreditar que você está vivendo com outra pessoa e não consigo imaginar que você e mamãe nunca mais ficarão juntos. Para mim é difícil aceitar esses fatos, principalmente quando fico imaginando seu retorno para casa, voltando a ser o pai que sempre foi para mim e para meu irmão. Eu gostaria, ao menos, que você entendesse o que está acontecendo em nossas vidas. Por favor, não pense que foi mamãe que me mandou escrever! Ela nem sabe que estou escrevendo. Eu apenas quero lhe contar o que estou pensando e sentindo com a separação de vocês. Papai, imagino nossa família como um automóvel bem bonito em que viajamos juntos por muito tempo. Por fora ele parece inteiro, sem arranhões e sem ferrugem, e em seu interior há muitos equipamentos. Mas com o tempo apareceram alguns problemas. O motor solta fumaça, as rodas balançam, o revestimento dos assentos está rasgado, a direção está dura, é trabalhoso manobrá-lo, o escapamento está furado e barulhento. Mas sabe de uma coisa, papai? Ele continua sendo um bom carro – ou ao menos poderia ser. Investindo um pouco, ele ainda poderia rodar por muitos e muitos anos. Meu irmão e eu sempre sentávamos no banco de trás, você e mamãe ficavam na frente. Nós nos sentíamos seguros quando você dirigia e mamãe estava ao seu lado. No mês passado, porém, quando você foi embora, mamãe teve de assumir a direção. Era noite, e parecia que um outro carro vinha em nossa direção. Mamãe tentou desviar, mas o outro carro bateu de frente em nós. O acidente foi terrível. Mas o mais terrível é que você, papai, estava dirigindo o outro automóvel, e que ao seu lado havia alguém – aquela outra mulher. Sim, foi um grave acidente e todos nós ficamos muito feridos. Como será que você está passando? Ainda não ouvimos notícias suas. Você também se machucou? Você precisa de ajuda, papai? Naquela noite me perguntei muitas vezes se iríamos sobreviver à catástrofe. Mamãe foi a que mais se feriu e parece não conseguir se restabelecer. Bruno está em estado de choque. Ele ainda está muito mal e não quer falar com ninguém. Eu sinto tanta dor que nem mamãe nem Bruno conseguem me ajudar. O médico disse que preciso de terapia específica para me reerguer. Mas, papai, ao invés da terapia, eu prefiro que você me ajude! A tristeza dói tanto! Papai, nós sentimos tanto a sua falta! Todos os dias ficamos nos perguntando se você não estaria vindo aqui em casa, para dar uma olhada em nós. Mas os dias vão passando, e você não vem. Papai, temo que tudo tenha acabado e que não exista volta, mas meu coração iria explodir de alegria se, ao abrir os olhos de manhã, visse você entrando no meu quarto. À noite, quando tudo está calmo, ficamos sentados falando de você, de como gostávamos de andar juntos e do quanto gostaríamos que estivesse conosco outra vez. Como vai, papai? Você sente dores depois do acidente? Você precisa de nós tanto quanto precisamos de você? Se quiser que eu cuide de você, é só me chamar. Eu o amo! Sua filha Estéfani. A carta foi enviada. Alguns dias depois, de manhã cedo, Estéfani desceu para tomar o café da manhã. Ela viu seus pais sentados à mesa, de mãos dadas, com lágrimas nos olhos. Ele havia voltado! *Os filhos não podem serem indiferentes aos problemas conjugais dos pais. extraido do site - http://www.chamada.com.br/

sábado, 9 de abril de 2011

S O S DO CASAMENTO


Se depois de tentar tudo, a relação conjugal ainda estiver desencontrada, não desanime. Hoje, existem muitas formas de encontrar ajuda e resolver questões ligadas ao matrimônio. Do ponto de vista editorial, nunca se viu tantos livros que esmiúçam o tema exaustivamente. Em geral, são obras baseadas no conceito bíblico do casamento, aliadas ao conhecimento clínico da psicologia. Se o discurso literário não for suficiente, uma outra fonte de ajuda são as terapias de casais, o aconselhamento pastoral e as reuniões de grupos especializados na área. No Brasil, há dezenas de instituições que têm como objetivo dar suporte a pessoas que querem levar a união adiante. O Instituto Integração Família (Inif) é um exemplo. O grupo, formado por profissionais do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), oferece atendimento a casais e famílias em clínica social. "Os casais em crise precisam de ajuda. Às vezes, o ideal é que os dois resolvam as crises sozinhos. Mas há casos em que as discussões se tornam muito repetitivas, e o casal não consegue romper o ciclo vicioso. Então, precisa-se de um mediador, terapeuta, conselheiro, pastor para ajudar o casal", orienta o psiquiatra e coordenador do instituto, Fábio Damasceno. Além do trabalho direcionado, o Inif também oferece curso de especialização para profissionais da área de saúde que desejam trabalhar na área da família. Ainda há curso de psicoteologia para pastores e líderes que aconselham casais nas igrejas. "O curso oferece ferramentas de abordagem psicológica de casais com um enfoque bíblico", acrescenta Damasceno. Os interessados podem entrar em contato pelo site do CPPC (www.cppc.org.br) ou ainda pelos telefones disponíveis na página. Um outro grupo com objetivos semelhantes, mas de alcance internacional, é o Casados para Sempre, que funciona como uma extensão do Marriage Ministries Internacional (MMI), criado nos Estados Unidos há 25 anos. O ministério está presente em 96 países e seu material já foi traduzido para mais de 30 idiomas. Um dos seus públicos-alvo é justamente atingir pessoas que contraíram matrimônio e pretendem continuar "casadas para sempre", apesar dos contratempos inerentes ao relacionamento conjugal. Esse grupo também oferece um curso para noivos e namorados chamado "Noivos-ONE", que tem o objetivo de orientar os jovens sobre a vida em "uma só carne", como diz a Bíblia. Segundo o treinador de líderes, Sebastião Carvalho, o ideal seria a busca por esses grupos antes mesmo de ocorrer algum problema. "Não adianta querer colocar um cadeado somente depois de a casa ter sido assaltada. A melhor coisa é a prevenção. Aí, quando os tradicionais problemas que afetam a maioria dos casais baterem à porta, o casal resistirá com maior eficiência", argumenta. Trata-se de uma espécie de entrevista com um pastor-psicólogo que conversa com os dois juntos e também separadamente. Nela, são abordados assuntos de toda espécie que irão influenciar na nossa união. Achamos que foi muito importante. Todos devem fazer", aconselha o jovem casal. É claro que a convivência trará problemas inéditos. Mas a base teórica servirá de fundamento para encontrar as soluções, além de evitar algumas questões mais ordinárias. Os especialistas em família são unânimes em dizer que, apesar das dificuldades, vale a pena lutar pelo casamento. "Estou casado há 32 anos. A palavra divórcio não existe no meu vocabulário. Estou muito mais apaixonado hoje do que no dia em que me casei. Meu casamento é perfeito não porque eu não tenha problema, mas porque eu e minha esposa aprendemos a resolver os problemas sem culpar e agredir um ao outro", testemunha Silmar Coelho. Para Josué Gonçalves, é possível, sim, mesmo no mundo de hoje, se manter casado para sempre, desde que o casal esteja disposto a praticar os princípios estabelecidos, sobretudo, pela Palavra de Deus. "Não existe outro caminho. A Bíblia é o mais completo manual sobre vida conjugal e familiar. No Sermão da Montanha, Jesus deixou os princípios fundamentais para se construir um projeto de vida a dois à prova de tempestade", finaliza.

Fonte: revista enfoque gospel

quarta-feira, 6 de abril de 2011

POR QUE OS CASAIS BRIGAM?



Os motivos são muitos. Mas há 5 que quase sempre estão por trás de todos os outros. Vale a pena refletir sobre eles antes de fechar o tempo A discussão parece começar do nada. O motivo, muitas vezes banal, como a tradicional toalha molhada deixada em cima da cama, é capaz de desencadear uma avalanche de acusações que não tem hora para acabar. Pior: no fim das contas, ninguém se lembra direito por que a briga começou e onde é que ela vai parar. Mas o desgaste que o episódio provoca fica por muito tempo e pode causar marcas muitas vezes irreversíveis. Quando o assunto é relacionamento, esse tipo de quebra-pau não é novidade nenhuma. Brigar dói, cansa, causa tristeza depois, além de ser chato pra burro. Mesmo sabendo disso, por que raios os casais ainda insistem em brigar tanto? É claro que tudo depende da situação, até porque há casos em que uma boa discussão é necessária para acertar os ponteiros. “Muitas vezes, o conflito é legítimo, e afastá-lo é que seria uma má política”, afirma a terapeuta de casais Andréa Seixas Magalhães, da PUC-RJ. Convenhamos: aquele modelo de casal dos anos 50, em que as brigas eram raríssimas, até porque a maioria dos problemas acabava debaixo do tapete, e não deixou saudades. Para o casal de psicanalistas franceses Jacques e Claire Pujol, todo relacionamento vivo tem lá seus momentos de colisão. “Os dois parceiros não são semelhantes, suas esperanças não são idênticas e as frustrações surgem quando as necessidades não são satisfeitas”, dizem. Até aí, tudo normal. O estranho, diz a psicanalista americana Mary Jacksch, é usar uma briga para lavar-roupa suja, apontando com o dedo em riste o que se considera que sejam os piores defeitos do parceiro. Pode parecer utópico, mas os psicólogos garantem que é possível discutir sem agredir ou magoar, focando na queixa em questão que pode ser legítima. “É um treinamento, mas as pessoas podem, sim, se esforçar para manter o respeito e tentar resolver o problema, em vez de partir para o ataque.”Já que a maior parte dos conflitos poderia e deveria ser evitada, selecionamos, com a ajuda de especialistas, 5 motivos um tanto comuns de brigas de casais. Pense bem se você já esteve nestas situações.

1. ENGOLIR SAPO FAZ PARTE Uma das principais características das relações dos dias de hoje é que estamos priorizando apenas o que nos dá prazer, evitando percalços inerentes a qualquer história amorosa. Como ninguém é perfeito, é lógico que os conflitos não demoram a aparecer. É o que afirma o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, autor do livro O Amor Líquido. Segundo ele, “queremos tudo para ontem e de preferência sem dores de cabeça”. Refletir sobre a sociedade que tem entre seus valores o consumo e o descartável ajuda a entender o fenômeno. O antropólogo Edgar de Assis Carvalho, da PUC-SP, também atribui ao estímulo consumista o nascimento de uma nova maneira de pensar, em que importaria mais colecionar namoros do que ter um casamento só, para a vida toda. “Uma cultura consumista favorece o produto pronto para uso imediato e resultados que não exijam esforços muito prolongados”, diz Bauman. Trocando em miúdos: apesar de não ser uma máquina, a pessoa que está a seu lado também pode dar defeito. A diferença é que pode valer bem mais a pena investir no seu conserto em vez de jogá-la no lixo e rapidamente procurar outra nova.

2. O OUTRO NÃO VAI MUDAR Um dos fenômenos que mais contribuem para o desequilíbrio das relações é o que os especialistas chamam de um tipo de complexo de My Fair Lady – peça de Bernard Shaw que deu origem a um premiado filme dos anos 60, em que um homem faz de tudo para transformar o objeto de seu interesse, uma humilde vendedora de flores, em uma educada senhora da alta sociedade. Na peça, o final da história não é nada feliz: o casal não termina junto, pois a mocinha vai embora e o homem fica a ver navios. Para a psicanalista americana Mary Jaksch, especializada em relacionamentos, é exatamente isso que acontece quando se aposta em uma mudança de estilo de vida e até de personalidade do parceiro. Mais: acreditar que o outro vai se moldar ao que o companheiro deseja, como se fosse o barro nas mãos do escultor, é meio caminho andado para a frustração e uma vida a dois repleta de desentendimentos. “Nesses casos a raiva e o desapontamento tomam conta e as brigas se sucedem”, diz ela.

3. FILHOS IMITAM PAIS Segundo Jacques e Claire Pujol, quem briga muito também pode estar repetindo um comportamento herdado dos pais, na infância. “As crianças têm uma tendência a absorver e até imitar o que vêem os pais fazendo, por isso, pais que discutem com freqüência, e na frente dos filhos, podem estar transmitindo um modelo que mais tarde essa criança irá repetir na idade adulta”, diz Claire. É a cena clássica da família briguenta das comédias de pastelão, em que a mãe ameaça o pai com um rolo de macarrão, ele dá um berro, ela grita de volta e no final – espera-se – eles fazem as pazes com juras de amor. Na televisão ou no cinema até pode parecer engraçado. Mas, para quem passou a vida assistindo a episódios de violência (mesmo que tenha sido apenas verbal) dentro de casa, a história é outra. “É preocupante. A criança pode crescer achando que aquilo é o normal”, diz Claire Pujol. Se a sua família sempre foi briguenta, lembre-se que é você quem escreve a sua história depois de adulto – e é possível escolher uma vida diferente, em paz.

4.TOLERAR É PRECISO Se não houver muita paciência para resolver os espinhos comuns da vida a dois, nada vai para a frente. “Não é fácil dividir a vida com alguém que certamente terá hábitos diferentes dos seus e uma outra personalidade. Sem flexibilidade e uma certa dose de paciência, a tendência é haver muitas discussões”, diz Andréa Seixas Magalhães. A psicóloga Claire Pujol lembra também que cada um tem as próprias expectativas sobre o parceiro. “É um contrato de relação não escrito, mas que existe”, diz ela. Algumas vezes um ou outro irá furar alguma cláusula, isso é normal. E é claro que em muitos momentos será preciso conversar. Mas deixar o sangue ferver não ajuda em nada.

5.RELACIONAMENTO NÃO É TRABALHO Um alto nível de exigência e rapidez pode ser muito útil no ambiente de trabalho, mas nada tem a ver com a natureza dos relacionamentos, que têm seu próprio tempo e são uma construção diária, a ser feita tijolo a tijolo. “Qualquer relação humana é algo que evolui no dia-a-dia, no próprio ritmo, que não tem nada a ver com a cobrança do mundo capitalista, onde sempre tem que se produzir algo”, diz Andréa Magalhães. Querer que tudo se resolva logo e ainda colocar prazos para que determinadas atitudes se produzam no relacionamento são maneiras de agir que não funcionam. Pior, elas criam um clima de estresse que pode estragar os bons momentos. Pressionar, exigir e cobrar simplesmente são verbos que não se encaixam na sutileza inerente ao amor.

COMO BRIGAR

• Tudo bem, você tem um conflito a resolver. Mas tem certeza de que sabe qual é o problema? Antes de sentar para conversar, é bom ter claro o que deseja abordar.

• Procure manter-se focado no tema que está sendo discutido. Querer falar de tudo o que incomoda, e não apenas de um assunto, pode atrapalhar.

• Ser respeitoso, mesmo no meio de uma discussão, é meio caminho andado para ter uma conversa construtiva.

• Em vez de acusar o parceiro, explique como você se sente em determinado tipo de situação que o desagrada. É a melhor maneira de ser ouvido.

• Esteja preparado para realmente ouvir o outro e rever as próprias posições, se for o caso. A idéia, afinal de contas, não é impor o seu ponto de vista, e sim dialogar. Como não brigar

• Atacar o parceiro é a melhor maneira de não resolver um conflito. Xingamentos e agressões devem ficar de fora da discussão.

• Se você estiver alterado, prestes a explodir, é melhor deixar a conversa para depois, para não correr o risco de perder a cabeça.

• Nunca parta para as ameaças. Se você está procurando melhorar o relacionamento, para que dizer, sem uma reflexão prévia, que quer terminar? Só irá piorar a situação.

• Ridicularizar o outro também está fora de questão. Não há justificativas para humilhar alguém, mesmo que você esteja com muita raiva da pessoa.

• Usar um tom imperativo, tipo “você tem que fazer isso ou aquilo”, só serve para colocar o outro na defensiva. E não é isso que você quer, certo?


Fonte: SUperinteressante

sábado, 2 de abril de 2011

SÍMBOLOS DE BODAS PARA CADA ANO DE CASAMENTO

Todo casal precisa renovar constantemente seu compromisso assumido um com o outro, pois ele é essencial para que um casamento seja duradouro. O até que a morte nos separe implica em uma promessa de cuidar, amar e manter-se fiel ao cônjuge durante a vida toda. É preciso comemorar cada ano compartilhado. portanto, festeje!!!!!!!

01 ANO - PAPEL
02 ANOS - ALGODÃO
03 ANOS - COURO
04 ANOS - SEDA
05 ANOS - JADE / MADEIRA
06 ANOS - JACARANDÁ / FERRO
07 ANOS - PLATINA / LATÃO
08 ANOS - CORAL / COBRE
09 ANOS - OPALA / BRONZE
10 ANOS - PÉROLA / ESTANHO
11 ANOS - TOPÁZIO
12 ANOS - ÔNIX
13 ANOS - SAFIRA
14 ANOS - QUARTZO
15 ANOS - CRISTAL
16 ANOS - TURMALINA
17 ANOS - ÂMBAR
18 ANOS - ÁGATA
19 ANOS - ÁGUA-MARINHA
20 ANOS - HELIOTRÓPIO / PORCELANA
21 ANOS - ZIRCÃO
22 ANOS - LOUÇA
23 ANOS - MARFIM
24 ANOS - TURQUESA
25 ANOS - PRATA
26 ANOS - ALEXANDRITA
27 ANOS - CRISÓPRASO
28 ANOS - HEMATITA
29 ANOS - LÃ
30 ANOS - LÁPIS-LAZULI / PÉROLA
31 ANOS - NÁCAR
32 ANOS - PINHO
33 ANOS - CRISOLITA
34 ANOS - OLIVEIRA
35 ANOS - GRANADA / CORAL
36 ANOS - CEDRO
37 ANOS - AVENTURINA
38 ANOS - CARVALHO
39 ANOS - MÁRMORE
40 ANOS - BERILO / RUBI
41 ANOS - AÇO
42 ANOS - LINHO
43 ANOS - AZEVICHE
44 ANOS - CARBONATO
45 ANOS - ESMERALDA / SAFIRA
46 ANOS - ALABASTRO
47 ANOS - JASPE
48 ANOS - GRANITO
49 ANOS - PORCELANA
50 ANOS - OURO
51 ANOS - BRONZE
52 ANOS - ARGILA
53 ANOS - ANTIMÔNIO
54 ANOS - NÍQUEL
55 ANOS - AMETISTA / ESMERALDA
56 ANOS - MOLDAVITA
57 ANOS - ESTANHO
58 ANOS - VIDRO
59 ANOS - CEREJA
60 ANOS - RUBI / DIAMANTE
61 ANOS - COBRE
62 ANOS - TELÉSIO
63 ANOS - SÂNDALO
64 ANOS - FAVORITA
65 ANOS - FERRO
66 ANOS - ÉBANO
67 ANOS - NEVE
68 ANOS - CHUMBO
69 ANOS - MERCÚRIO
70 ANOS - VINHO
71 ANOS - TRIGO
72 ANOS - SARDÔNIX
73 ANOS - MOGNO
74 ANOS - CARVÃO
75 ANOS - DIAMANTE
76 ANOS - CERA
77 ANOS - PERFUME
78 ANOS - ROSAS
79 ANOS - VELUDO
80 ANOS - NOGUEIRA

sexta-feira, 1 de abril de 2011

II ENCONTRO DE CASAIS CALDAS NOVAS/GO




7 virtudes básicas no casamento

O psicólogo John Gottman relata em seu livro “Sete princípios para o Casamento dar certo” (Ed. Objetiva), como durante 16 anos conduziu uma das pesquisas mais inovadoras sobre casamento e divórcio, utilizando-se da estrutura da Universidade de Washington.Casais voluntários eram selecionados para passarem um fim de semana numa “casa monitorada” (tipo “Big Brother”). Todas as reações e conversas foram filmadas e os cônjuges tinham até monitoramento de pressão e temperatura do corpo. Neste tempo, mais de 700 casais foram avaliados e a conclusão de Gottman foi de que a Amizade é o fator comum aos casamentos que deram certo e não terminaram em divórcio. Estes são dados, com todos estes testes, comprovaram cientificamente a importância da Amizade dentro do casamento.
Resolvi (Sergio) cruzar os dados do livro de Gottman, com outras pesquisas sobre “Casamentos saudáveis e de longa duração”, para um trabalho de conclusão de curso na Pós graduação em Aconselhamento que realizei. Encontrei mais quatro pesquisas (Fennel-1987; Lauer e Kerr-1990; Sharlin-2000 e Brasil-2004) feitas em épocas diferentes (revista “Estudos de Psicologia”, vol.9, no.3, Natal, 2004).
Adivinhem o que eu descobri? O cruzamento das qualidades mencionadas nas cinco pesquisas realizadas revelou áreas com características comuns encontradas nos casamentos felizes e duráveis. São elas:
1. AMIZADE (conhecimento íntimo, segurança, confiança);
2. RESPEITO (consideração, compromisso);
3. PRAZER EM ESTAR JUNTO (afeição, admiração, humor, divertir-se);
4. COMUNICAÇÃO ABERTA (voltar-se para o outro, aceitar suas opiniões);
5. BOA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS (habilidade em decidir, superar impasses);
6. VALORES COMUNS (significados na vida, vida espiritual, integridade, honestidade);
7. CHAMAS DO ROMANCE (sexo, afeição demonstrada, fidelidade).
O interessante é que estes pesquisadores chegaram a conclusões que o povo de Deus já conhece, pois todas as sete áreas mencionadas contêm valores do REINO DE DEUS. Mas INFELIZMENTE a prática destes valores anda em baixa, na vida de muitos casais cristãos.
Alcançar um casamento saudável, não é uma meta fácil de ser atingida. Porém se observarmos certos princípios de relacionamento, torna-se um alvo com boas possibilidades de sucesso. Afinal, Deus nos fez “seres que se relacionam uns com os outros”. Desde o primeiro ano de vida, traços da personalidade que se evidenciam contribuirão de maneira positiva ou negativa nos vínculos futuros.
As características básicas para um relacionamento conjugal saudável, portanto, vão se formando ao longo do desenvolvimento do ser humano. Ao tornar-se adulto, cabe a ele a responsabilidade de lutar para seu bem estar social, independente de a vida lhe ter proporcionado aspectos favoráveis ou desfavoráveis.
A base para um casamento saudável, segundo Gottman, é a Amizade em lugar da briga constante. O autor afirma: “Meu programa tem como base a simples verdade de que os casamentos felizes se baseiam numa profunda amizade. Isso significa respeito mútuo e prazer na companhia um do outro. Esses casais em geral, se conhecem intimamente – são versados em mútuas preferências, aversões, peculiaridades pessoais, esperanças e sonhos. Tem permanente consideração um pelo outro e expressam afeição não apenas de forma notória, mas de forma sutil, nas pequenas coisas do dia-a-dia. (…) A amizade alimenta as chamas do romance porque oferece a melhor proteção contra a sensação de serem adversários um do outro”. (pág. 31, 32).
Ficamos felizes até em ler aquelas sete áreas descobertas nas pesquisas. Há concordância em considerá-las importantes ao casamento e temos prazer em citá-las, como sendo de vital relevância para uma união duradoura.A prática de cada uma delas é o desafio de todos nós como seres humanos. Mas não apenas os casamentos ganharão. A saúde produzida em cada área mencionada trará seus efeitos a nós como indivíduos, como casal, aos nossos filhos e em última análise a toda a sociedade.
Que tal fazer do seu cônjuge (se ainda não o é), SEU MELHOR AMIGO? Invista mais tempo em estar junto, em conversas, romance, carinho, afeição… Enfim, coisas que talvez você já fez muito bem um dia e agora precisa voltar a fazer!

PREVENIR É SEMPRE MELHOR

Meses como o de Maio, trazem o apelo de “Mês da Família”. Isto é muito bom, mas INSUFICIENTE! Trabalhos de conscientização aos casais, à educação de filhos, informação sobre sexualidade à juventude, têm que ser feitos REGULARMENTE. Muitas comunidades estão criando seus Ministérios de Família, com planejamento multidisciplinar e cursos regulares para pais e filhos, para cinco anos.
Nosso conselho às famílias e Igrejas: é sempre melhor PREVENIR do que REMEDIAR. Não podemos lembrar de fazer estudos especiais sobre a família, APENAS quando ficamos chocados pela separação de um casal, ou quando uma adolescente da comunidade tem uma gravidez precoce.

Pr. SERGIO e MAGALI LEOTO
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