sexta-feira, 29 de abril de 2011
ABUSO SEXUAL INFANTIL, O QUE FAZER?
Algumas mudanças de atitudes das crianças vítimas de abuso sexual
O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:
1.Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
2.Problemas com o sono ou pesadelos;
3.Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
4.Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
5.Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
6.Negar-se a ir à escola,
7.Rebeldia e Delinqüência;
8.Agressividade excessiva;
9.Comportamento suicida;
10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;
12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
13. Temor irracional diante do exame físico;
14. Mudanças súbitas de conduta.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.
Como alertar as crianças
1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
6.Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
7.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
8.Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
9.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
10.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
11.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
12.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
13.Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
14.Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
15.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
16.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
17.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
Como tratar
Quando uma criança confia a um adulto que sofreu abuso sexual, o adulto pode sentir-se muito incomodado e não saber o que dizer ou fazer. Vejamos algumas sugestões (American Academy of Child and Adolescent Psychiatry):
1.Incentivar a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de juízo.
2.Demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando muito a sério o que esta dizendo. As crianças e adolescentes que encontram quem os escuta com atenção e compreensão, reagem melhor do que aquelas que não encontram esse tipo de apoio.
3.Assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido pois, se ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que sua família a castigue por divulgar o fato.
4.Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram a causa do ocorrido ou podem imaginar que isso é um castigo por alguma coisa má que tenham feito.
Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine.
Se o abusador é um familiar a situação é bastante difícil para a criança e para demais membros da família. Embora possam existir fortes conflitos e sentimentos sobre o abusador, a proteção da criança deve continuar sendo a prioridade. Abaixo, algumas condutas que devem ser pensadas nos casos de violência sexual contra criança.
Como denunciar
1. Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.
2.Consultar imediatamente um pediatra ou médico de família para atestar a veracidade da agressão (quando houver sido concretizada). O exame médico pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e indicar um tratamento adequado.
3.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
4. Ainda que a maior parte das acusações de abuso sejam verdadeiras, pode haver falsas acusações em casos de disputas sobre a custódia infantil ou em outras situações familiares complicadas.
5. Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado.
6.Quando a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual, é importante dar-lhe apoio e carinho; este é o primeiro passo para ajudar no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros adultos e na melhoria de sua auto-estima.
7.Normalmente, devido ao grande incômodo emocional que os pais experimentam quando ficam sabendo do abuso sexual em seus filhos, estes podem pensar, erroneamente, que a raiva é contra eles. Por isso, deve ficar muito claro que a raiva manifestada não é contra a criança abusada.
* Papai e mamãe fiquem sempre em alerta!
Fonte:http://www.virtualpsy.org/infantil/abuso.html
terça-feira, 26 de abril de 2011
AS LÁGRIMAS DE UMA MULHER
Dizem que as lágrimas de uma mulher, Deus conta!
Ouvindo isto, homem cruel, não te amedronta,
O fato de que poderá caír sobre ti a ira do Senhor
Se fizeres chorar tua mulher, mil lágrimas de dor?
Ela foi feita de tua costela, e não dos pés,
E assim não deves pisá-la, ao teu revés…
Não nasceu de tua cabeça, nem é superior,
Mas sim do lado, para ser igual; dê-lhe amor!
De tua costela, sob o teu braço, protegida,
Ao lado do teu coração, meiga e ungida…
Parte de ti, que te completa e faz inteiro,
Sem essa costela serias a nau sem timoneiro.
Vagarias sem rumo, sem ter onde ancorar…
Assim, somente ame, não faça tua mulher chorar…
*** MÍRIAN WARTTUSCH ***
terça-feira, 12 de abril de 2011
A inversão do signo do arco ìris
1. Noé e sua família são o modelo de unidade e submissão familiar para o propósito ou objetivo comum. Em Gn 06:08 e 09 o Senhor Deus enaltece o compromisso que Noé tinha com Ele e isto foi o motivo do livramento proporcionado à família de Noé, sua esposa submissa, seus filhos unidos no objetivo comum, as esposas de seus filhos obedientes a estes. Havia um comprometimento vertical com o líder familiar, mesmo sendo loucura e absurdo aos olhos daquela sociedade, podemos até imaginar, construir um barco naquela ocasião e com tamanha proporção para guardar animais... Poderia até compreendê-los se não obedecesse ao velho patriarca! Entretanto proporcionalmente á obediência veio o livramento, pois havia coesão familiar e estavam aliançados, mesmo não sendo justos e integros aos olhos de Deus. Após o dilúvio Deus abençoou não somente Noé, mas toda sua família, cf. Gn 09:01,08 e 09 e como sinal desta benção familiar e livramento o Senhor faz um pacto com esta família e seus descendentes até a nossa geração, colocando nas nuvens um arco. Nos versos seguinte Deus fala da memória representada apartir desse “arco”, lembrança de uma aliança com um pai de família, com seus descendentes, até a nossa geração, e Ele mesmo afirma que traz à memória todas as vezes que aparecer esse sinal nas nuvens, mesmo nos nossos dias, portanto é um símbolo de uma aliança entre Deus e os homens. No mundo contemporâneo, com essa sociedade degenerada esse lindo arco agora é uma abominação ao Senhor com seu significado cada vez mais inverso aos propósitos de Deus (Rm 01:24 e 25) Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pr. João Batista
domingo, 10 de abril de 2011
CARTA A UM PAI QUE SAIU DE CASA
sábado, 9 de abril de 2011
S O S DO CASAMENTO
quarta-feira, 6 de abril de 2011
POR QUE OS CASAIS BRIGAM?
sábado, 2 de abril de 2011
SÍMBOLOS DE BODAS PARA CADA ANO DE CASAMENTO
01 ANO - PAPEL
02 ANOS - ALGODÃO
03 ANOS - COURO
04 ANOS - SEDA
05 ANOS - JADE / MADEIRA
06 ANOS - JACARANDÁ / FERRO
07 ANOS - PLATINA / LATÃO
08 ANOS - CORAL / COBRE
09 ANOS - OPALA / BRONZE
10 ANOS - PÉROLA / ESTANHO
11 ANOS - TOPÁZIO
12 ANOS - ÔNIX
13 ANOS - SAFIRA
14 ANOS - QUARTZO
15 ANOS - CRISTAL
16 ANOS - TURMALINA
17 ANOS - ÂMBAR
18 ANOS - ÁGATA
19 ANOS - ÁGUA-MARINHA
20 ANOS - HELIOTRÓPIO / PORCELANA
21 ANOS - ZIRCÃO
22 ANOS - LOUÇA
23 ANOS - MARFIM
24 ANOS - TURQUESA
25 ANOS - PRATA
26 ANOS - ALEXANDRITA
27 ANOS - CRISÓPRASO
28 ANOS - HEMATITA
29 ANOS - LÃ
30 ANOS - LÁPIS-LAZULI / PÉROLA
31 ANOS - NÁCAR
32 ANOS - PINHO
33 ANOS - CRISOLITA
34 ANOS - OLIVEIRA
35 ANOS - GRANADA / CORAL
36 ANOS - CEDRO
37 ANOS - AVENTURINA
38 ANOS - CARVALHO
39 ANOS - MÁRMORE
40 ANOS - BERILO / RUBI
41 ANOS - AÇO
42 ANOS - LINHO
43 ANOS - AZEVICHE
44 ANOS - CARBONATO
45 ANOS - ESMERALDA / SAFIRA
46 ANOS - ALABASTRO
47 ANOS - JASPE
48 ANOS - GRANITO
49 ANOS - PORCELANA
50 ANOS - OURO
51 ANOS - BRONZE
52 ANOS - ARGILA
53 ANOS - ANTIMÔNIO
54 ANOS - NÍQUEL
55 ANOS - AMETISTA / ESMERALDA
56 ANOS - MOLDAVITA
57 ANOS - ESTANHO
58 ANOS - VIDRO
59 ANOS - CEREJA
60 ANOS - RUBI / DIAMANTE
61 ANOS - COBRE
62 ANOS - TELÉSIO
63 ANOS - SÂNDALO
64 ANOS - FAVORITA
65 ANOS - FERRO
66 ANOS - ÉBANO
67 ANOS - NEVE
68 ANOS - CHUMBO
69 ANOS - MERCÚRIO
70 ANOS - VINHO
71 ANOS - TRIGO
72 ANOS - SARDÔNIX
73 ANOS - MOGNO
74 ANOS - CARVÃO
75 ANOS - DIAMANTE
76 ANOS - CERA
77 ANOS - PERFUME
78 ANOS - ROSAS
79 ANOS - VELUDO
80 ANOS - NOGUEIRA
sexta-feira, 1 de abril de 2011
7 virtudes básicas no casamento
Resolvi (Sergio) cruzar os dados do livro de Gottman, com outras pesquisas sobre “Casamentos saudáveis e de longa duração”, para um trabalho de conclusão de curso na Pós graduação em Aconselhamento que realizei. Encontrei mais quatro pesquisas (Fennel-1987; Lauer e Kerr-1990; Sharlin-2000 e Brasil-2004) feitas em épocas diferentes (revista “Estudos de Psicologia”, vol.9, no.3, Natal, 2004).
Adivinhem o que eu descobri? O cruzamento das qualidades mencionadas nas cinco pesquisas realizadas revelou áreas com características comuns encontradas nos casamentos felizes e duráveis. São elas:
1. AMIZADE (conhecimento íntimo, segurança, confiança);
2. RESPEITO (consideração, compromisso);
3. PRAZER EM ESTAR JUNTO (afeição, admiração, humor, divertir-se);
4. COMUNICAÇÃO ABERTA (voltar-se para o outro, aceitar suas opiniões);
5. BOA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS (habilidade em decidir, superar impasses);
6. VALORES COMUNS (significados na vida, vida espiritual, integridade, honestidade);
7. CHAMAS DO ROMANCE (sexo, afeição demonstrada, fidelidade).
O interessante é que estes pesquisadores chegaram a conclusões que o povo de Deus já conhece, pois todas as sete áreas mencionadas contêm valores do REINO DE DEUS. Mas INFELIZMENTE a prática destes valores anda em baixa, na vida de muitos casais cristãos.
Alcançar um casamento saudável, não é uma meta fácil de ser atingida. Porém se observarmos certos princípios de relacionamento, torna-se um alvo com boas possibilidades de sucesso. Afinal, Deus nos fez “seres que se relacionam uns com os outros”. Desde o primeiro ano de vida, traços da personalidade que se evidenciam contribuirão de maneira positiva ou negativa nos vínculos futuros.
As características básicas para um relacionamento conjugal saudável, portanto, vão se formando ao longo do desenvolvimento do ser humano. Ao tornar-se adulto, cabe a ele a responsabilidade de lutar para seu bem estar social, independente de a vida lhe ter proporcionado aspectos favoráveis ou desfavoráveis.
A base para um casamento saudável, segundo Gottman, é a Amizade em lugar da briga constante. O autor afirma: “Meu programa tem como base a simples verdade de que os casamentos felizes se baseiam numa profunda amizade. Isso significa respeito mútuo e prazer na companhia um do outro. Esses casais em geral, se conhecem intimamente – são versados em mútuas preferências, aversões, peculiaridades pessoais, esperanças e sonhos. Tem permanente consideração um pelo outro e expressam afeição não apenas de forma notória, mas de forma sutil, nas pequenas coisas do dia-a-dia. (…) A amizade alimenta as chamas do romance porque oferece a melhor proteção contra a sensação de serem adversários um do outro”. (pág. 31, 32).
Ficamos felizes até em ler aquelas sete áreas descobertas nas pesquisas. Há concordância em considerá-las importantes ao casamento e temos prazer em citá-las, como sendo de vital relevância para uma união duradoura.A prática de cada uma delas é o desafio de todos nós como seres humanos. Mas não apenas os casamentos ganharão. A saúde produzida em cada área mencionada trará seus efeitos a nós como indivíduos, como casal, aos nossos filhos e em última análise a toda a sociedade.
Que tal fazer do seu cônjuge (se ainda não o é), SEU MELHOR AMIGO? Invista mais tempo em estar junto, em conversas, romance, carinho, afeição… Enfim, coisas que talvez você já fez muito bem um dia e agora precisa voltar a fazer!
PREVENIR É SEMPRE MELHOR
Meses como o de Maio, trazem o apelo de “Mês da Família”. Isto é muito bom, mas INSUFICIENTE! Trabalhos de conscientização aos casais, à educação de filhos, informação sobre sexualidade à juventude, têm que ser feitos REGULARMENTE. Muitas comunidades estão criando seus Ministérios de Família, com planejamento multidisciplinar e cursos regulares para pais e filhos, para cinco anos.
Nosso conselho às famílias e Igrejas: é sempre melhor PREVENIR do que REMEDIAR. Não podemos lembrar de fazer estudos especiais sobre a família, APENAS quando ficamos chocados pela separação de um casal, ou quando uma adolescente da comunidade tem uma gravidez precoce.
Pr. SERGIO e MAGALI LEOTO
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