Chamo-me Carlos e fui criado dentro dos preceitos cristãos,
na Igreja Católica, onde fui batizado, catequizado e crismado obedecendo a Santíssima
Trindade. Com o passar dos anos me afastei por não concordar com os dogmas do
catolicismo, mas nunca perdi o respeito por essa instituição. Sempre tive muita
curiosidade por fatos religiosos e li algumas revistas especializadas, o
Alcorão, A Torá, livros espíritas para ter certo conhecimento sobre a
espiritualidade e religiosidade.
Sou
casado há nove anos, minha esposa é evangélica e, às vezes, a acompanhava até a
igreja onde ela congrega; também já fui a inúmeras igrejas e templos, mas nunca
senti algo que me chamasse a atenção: às vezes dava até sono.
Há uns
meses fui convidado por meu amigo Fernandes para participar de um Encontro de
Casais. Fiquei pensando que minha vida de casado é muito tranquila, sem
confusões e sem atropelos, mas resolvi conversar a respeito com minha esposa,
que aceitou no ato.
Foram
treze encontros e a cada encontro eu tomava um “tapa na cara” em forma de
lição. O mais estranho é que, sempre nas horas que antecediam o encontro, eu e
minha esposa tínhamos uma discussão sobre algo e, no encontro, o assunto
abordado era exatamente sobre o que havíamos discutido. Foi um aprendizado
gigantesco para nós.
Com
minha empolgação, senti uma grande vontade de conhecer a Igreja que meu amigo
congrega: Ministério Apostólico Princípios de Aliança. Foram muitos empecilhos,
mas, finalmente, conseguimos visitá-la. Em um primeiro momento, tudo normal.
Fomos muito bem recebidos por todos e tomamos um lugar para nos acomodarmos.
Quando começou o culto foi que as coisas começaram a acontecer. Fui envolvido
por um sentimento inexplicável de algo que nunca havia sentido. Um misto de
paz, alegria, prazer e comunhão que me faziam flutuar quando fechava os olhos.
Sentia minha alma deixar meu corpo e flutuar. Nem percebi o caminhar das horas
e o findar do culto. Fui para minha casa ainda com aquela sensação jamais
vivida. Chegando em casa, aprontamos um lanche para nosso casal de filhos
enquanto conversávamos sobre o quanto foi gostoso em ir ao culto e fui pego por
uma onda de choro sem nenhuma explicação. Mas não era um choro sofrido. Era um
choro de alegria... de vida!
Sempre
que frequento a Igreja a mesma sensação se apresenta, bem como o choro e isso é
fantástico.
É uma
Igreja alegre, feliz, onde vamos louvar, pedir e agradecer sempre com um
sorriso estampado no rosto. São pregadores que te fazem sentir especial para
Deus e pretendo ir mais e mais vezes a esse verdadeiro Lar de Cristo.
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