quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Chamo-me Carlos e fui criado dentro dos preceitos cristãos, na Igreja Católica, onde fui batizado, catequizado e crismado obedecendo a Santíssima Trindade. Com o passar dos anos me afastei por não concordar com os dogmas do catolicismo, mas nunca perdi o respeito por essa instituição. Sempre tive muita curiosidade por fatos religiosos e li algumas revistas especializadas, o Alcorão, A Torá, livros espíritas para ter certo conhecimento sobre a espiritualidade e religiosidade.
                Sou casado há nove anos, minha esposa é evangélica e, às vezes, a acompanhava até a igreja onde ela congrega; também já fui a inúmeras igrejas e templos, mas nunca senti algo que me chamasse a atenção: às vezes dava até sono.
                Há uns meses fui convidado por meu amigo Fernandes para participar de um Encontro de Casais. Fiquei pensando que minha vida de casado é muito tranquila, sem confusões e sem atropelos, mas resolvi conversar a respeito com minha esposa, que aceitou no ato.
                Foram treze encontros e a cada encontro eu tomava um “tapa na cara” em forma de lição. O mais estranho é que, sempre nas horas que antecediam o encontro, eu e minha esposa tínhamos uma discussão sobre algo e, no encontro, o assunto abordado era exatamente sobre o que havíamos discutido. Foi um aprendizado gigantesco para nós.
                Com minha empolgação, senti uma grande vontade de conhecer a Igreja que meu amigo congrega: Ministério Apostólico Princípios de Aliança. Foram muitos empecilhos, mas, finalmente, conseguimos visitá-la. Em um primeiro momento, tudo normal. Fomos muito bem recebidos por todos e tomamos um lugar para nos acomodarmos. Quando começou o culto foi que as coisas começaram a acontecer. Fui envolvido por um sentimento inexplicável de algo que nunca havia sentido. Um misto de paz, alegria, prazer e comunhão que me faziam flutuar quando fechava os olhos. Sentia minha alma deixar meu corpo e flutuar. Nem percebi o caminhar das horas e o findar do culto. Fui para minha casa ainda com aquela sensação jamais vivida. Chegando em casa, aprontamos um lanche para nosso casal de filhos enquanto conversávamos sobre o quanto foi gostoso em ir ao culto e fui pego por uma onda de choro sem nenhuma explicação. Mas não era um choro sofrido. Era um choro de alegria... de vida!
                Sempre que frequento a Igreja a mesma sensação se apresenta, bem como o choro e isso é fantástico.

                É uma Igreja alegre, feliz, onde vamos louvar, pedir e agradecer sempre com um sorriso estampado no rosto. São pregadores que te fazem sentir especial para Deus e pretendo ir mais e mais vezes a esse verdadeiro Lar de Cristo.

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